Técnicas de Iluminação

Vamos entender alguns conceitos da Luminotécnica, que é a ciência que estuda a aplicação de uma iluminação artificial. Ela leva em conta vários fatores, como novas tecnologias, aplicações e até outras variáveis que interferem na iluminação de um ambiente, como a decoração ou o acabamento das paredes.
Não temos a pretensão de ensinar luminotécnica com nossas matérias, o objetivo aqui é apresentar alguns conceitos básicos que podem ser resumidamente descritos e indicar, dentro do possível, a melhor escolha em lâmpadas e luminárias e suas chamadas “Técnicas ou Tipos de Iluminação”.
A aplicação ideal para o seu objetivo

Um bom projeto de iluminação sempre tem o objetivo de indicar o melhor conjunto de lâmpadas e luminárias para a iluminação de um ambiente ou aplicação. Assim, antes de escolher a sua solução, você deve ter em mente qual o seu objetivo. Pode-se iluminar uma atividade funcional ou dar destaque a um produto. É possível criar uma hierarquia no espaço ao valorizar determinados pontos do ambiente ou da decoração. Se para cada objetivo existe uma técnica ideal ou até mesmo um conjunto de técnicas de iluminação, então existem um sem número de tipos ou técnicas.
Conheça abaixo algumas delas: Iluminação Geral ou de Ambiente, iluminação Arquitetura ou Decorativa, iluminação Destaque ou Tarefa, iluminação Balizadora ou Sinalização.

Iluminação Geral ou de Ambiente
A Iluminação Ambiente proporciona uma luz geral e difusa para um espaço não específico e é apropriada para atividades que não são muito exigentes visualmente, como conversar, assistir televisão ou andar com segurança. A forma básica da iluminação artificial, ela é fundamental para a iluminação de qualquer espaço. Pode ser realizada através de diversos tipos de luminárias e possui algumas opções na distribuição da luz, destaque para a Luz Direta, Luz Indireta e Luz Difusa.

LUZ GERAL DIRETA
Nessa categoria se incluem as luminárias que possuem fontes de luz visíveis e que incidem diretamente no mobiliário. Este tipo de iluminação é muito utilizado nos escritórios e salas de estudo, uma vez que facilitam o uso do computador e também a leitura. A principal vantagem é justamente o poder de clarear bem determinada superfície, sem comprometer a decoração. A grande desvantagem desta iluminação, no entanto, é que a luz direta pode ser cansativa, já que cria uma diferença significativa em relação às sombras, agravado se a luz direta for utilizada sobre superfícies com acabamento brilhante como mármores, porcelanatos ou espelhos.

LUZ GERAL INDIRETA
A luz indireta (ou rebatida) é muito utilizada para se criar um efeito mais suave, porém ao invés de se utilizar um difusor, neste caso a luz é direcionada a uma superfície que pode ser, ou não, da própria luminária e então refletida e diversas direções. Muitas vezes, a luz é direcionada em direção ao teto ou às paredes para então iluminar o ambiente. Além de suavizar a luz, esta técnica permite a criação de belos efeitos, além de possibilitar soluções diferenciadas no design da luminária. Na imagem abaixo a luminária faz uso de sua própria estrutura para refletir a luz das lâmpadas instalada na sua parte central. O objetivo aqui é de potencializar a área de atuação, mas existem várias outras opções de luminárias que fazem uso de luz indireta para criar os mais variados efeitos e resultados.

LUZ GERAL DIFUSA
Na luz difusa, como o próprio nome sugere, utiliza-se um difusor leitoso, geralmente de vidro ou acrílico, para suavizar a luz, assim ela deixa de possuir a intensidade e o brilho da luz direta. A luz difusa tende a se espalhar e não provoca sombras fortes demarcadas. Trata-se de uma luz mais confortável.

LUZ GERAL DIRETA-INDIRETA-DIFUSA
Existem também luminárias que fazem a combinação de todos ou somente de alguns efeitos, o que costuma ser mais interessante para espaços menores, onde a aplicação de varias luminárias diferentes não seria possível. O grande segredo dessa categoria é o posicionamento correto, pois somente no local correto podem-se conseguir os efeitos desejados.